A Apple vai revelar hoje ao mundo um novo modelo sobre o qual pouco se sabe.
O projecto é antigo mas foi sendo adiado por Steve Jobs até agora por, alegadamente, o patrão da Apple não estar satisfeito com o desenvolvimento do novo gadget. Para hoje, a Apple tem prometida uma conferência em São Francisco, e pouco ou nada se sabe sobre o que o gigante da tecnologia vai anunciar. No entanto, pequenas fugas de informação não deixam dúvidas. Ninguém duvida que se trata da famosa "tábua" que tem alimentado a conversa de todos os convertidos à "maçã" e restantes viciados em gadgets.
Alguns fornecedores revelaram que já estão a entregar os monitores tácteis e que deverão começar a distribuir capas de alumínio no próximo mês. "A produção das capas começa em Fevereiro, portanto, tudo aponta para um lançamento no segundo trimestre", afirmaram fontes próximas do projecto, que não quiseram ser identificadas, uma vez que não estão autorizadas a falar publicamente do assunto.
Se as previsões se confirmarem, aquilo que a Apple tem para mostrar hoje é um híbrido tecnológico que tem um pouco de smartphone, leitor de livros electrónicos e netbook. Aparentemente, este iTablet (é o nome mais especulado mas há outras hipóteses como iPad, iGuide ou iSlate) terá um ecrã que não só recebe os toques dos dedos - o sistema touch, usado por exemplo no iPhone - como toca de volta.
Desde logo, o burburinho gerado foi suficiente para valorizar as acções em 11%.
O objectivo da companhia de Steve Jobs passa também concorrer com outros aparelhos do género, já lançados por empresas concorrentes, como foi o caso da Microsoft e da Dell, que aproveitaram o Consumer Electronics Show (CES), em Los Angeles, para mostrarem os seus novos tablets. Um outro rival é o Kindle, leitor de livros electrónicos da Amazon. Alguns especialistas acreditam que os grandes grupos de comunicação estão a preparar edições com efeitos gráficos surpreendentes e especialmente concebidos para a Apple. Esta pode ser uma grande oportunidade de recuperar terreno para o online. A televisão também terá tem aqui uma hipótese de se reposicionar face à oferta digital. De resto, Jobs procura criar um contra-ciclo face ao aumento crescente de conteúdos online apostando nos media tradicionais. Entre as companhias com quem a Apple negociou nos últimos meses, encontram-se a Condé Nast Publications Inc., a HarperCollings Publishing e sua proprietária, a News Corp., as redes de televisão CBS Corp. e a ABC, da Walt Disney Co. O iTunes também poderá ser reformulado.
Dentro da empresa, o tablet é visto como um gadget que poderá ser dirigido à família, assim como às salas de aula. No entanto, há um pormenor que de pequeno tem pouco. É que apesar de a Apple ainda não ter avançado quaisquer detalhes sobre este anúncio público, as referidas fugas de informação apontam para preços que podem variar entre os 500 e os 1000 euros. Se o valor se situar entre os 500 e os 700, poderá ser visto como um portátil low cost. Acima disso, o cenário muda de figura, mesmo tendo em conta o preço médio de um Macintosh, por exemplo.
O mais irónico desta história consiste na "patente" do tablet. Foi há quase dez anos, em 2001, que a rival Microsoft popularizou um computador que podia ser usado com uma caneta. Electrónica, claro. No início da década seguinte, a Apple revoluciona o sistema através da adopção de um design muito semelhante ao do iPhone e põe o mundo em apreensão por causa de um portátil com ecrã táctil para ser usado como um caderno de notas electrónico, que ou não tem teclado físico ou tem um teclado amovível.
O negócio não termina, no entanto, aqui. O nascimento de um novo gadget não pode ser dissociado do florescente negócio das aplicações .
O projecto é antigo mas foi sendo adiado por Steve Jobs até agora por, alegadamente, o patrão da Apple não estar satisfeito com o desenvolvimento do novo gadget. Para hoje, a Apple tem prometida uma conferência em São Francisco, e pouco ou nada se sabe sobre o que o gigante da tecnologia vai anunciar. No entanto, pequenas fugas de informação não deixam dúvidas. Ninguém duvida que se trata da famosa "tábua" que tem alimentado a conversa de todos os convertidos à "maçã" e restantes viciados em gadgets.
Alguns fornecedores revelaram que já estão a entregar os monitores tácteis e que deverão começar a distribuir capas de alumínio no próximo mês. "A produção das capas começa em Fevereiro, portanto, tudo aponta para um lançamento no segundo trimestre", afirmaram fontes próximas do projecto, que não quiseram ser identificadas, uma vez que não estão autorizadas a falar publicamente do assunto.
Se as previsões se confirmarem, aquilo que a Apple tem para mostrar hoje é um híbrido tecnológico que tem um pouco de smartphone, leitor de livros electrónicos e netbook. Aparentemente, este iTablet (é o nome mais especulado mas há outras hipóteses como iPad, iGuide ou iSlate) terá um ecrã que não só recebe os toques dos dedos - o sistema touch, usado por exemplo no iPhone - como toca de volta.
Desde logo, o burburinho gerado foi suficiente para valorizar as acções em 11%.
O objectivo da companhia de Steve Jobs passa também concorrer com outros aparelhos do género, já lançados por empresas concorrentes, como foi o caso da Microsoft e da Dell, que aproveitaram o Consumer Electronics Show (CES), em Los Angeles, para mostrarem os seus novos tablets. Um outro rival é o Kindle, leitor de livros electrónicos da Amazon. Alguns especialistas acreditam que os grandes grupos de comunicação estão a preparar edições com efeitos gráficos surpreendentes e especialmente concebidos para a Apple. Esta pode ser uma grande oportunidade de recuperar terreno para o online. A televisão também terá tem aqui uma hipótese de se reposicionar face à oferta digital. De resto, Jobs procura criar um contra-ciclo face ao aumento crescente de conteúdos online apostando nos media tradicionais. Entre as companhias com quem a Apple negociou nos últimos meses, encontram-se a Condé Nast Publications Inc., a HarperCollings Publishing e sua proprietária, a News Corp., as redes de televisão CBS Corp. e a ABC, da Walt Disney Co. O iTunes também poderá ser reformulado.
Dentro da empresa, o tablet é visto como um gadget que poderá ser dirigido à família, assim como às salas de aula. No entanto, há um pormenor que de pequeno tem pouco. É que apesar de a Apple ainda não ter avançado quaisquer detalhes sobre este anúncio público, as referidas fugas de informação apontam para preços que podem variar entre os 500 e os 1000 euros. Se o valor se situar entre os 500 e os 700, poderá ser visto como um portátil low cost. Acima disso, o cenário muda de figura, mesmo tendo em conta o preço médio de um Macintosh, por exemplo.
O mais irónico desta história consiste na "patente" do tablet. Foi há quase dez anos, em 2001, que a rival Microsoft popularizou um computador que podia ser usado com uma caneta. Electrónica, claro. No início da década seguinte, a Apple revoluciona o sistema através da adopção de um design muito semelhante ao do iPhone e põe o mundo em apreensão por causa de um portátil com ecrã táctil para ser usado como um caderno de notas electrónico, que ou não tem teclado físico ou tem um teclado amovível.
O negócio não termina, no entanto, aqui. O nascimento de um novo gadget não pode ser dissociado do florescente negócio das aplicações .
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